John Wick: Parabellum (Chad Stahelski, 2019)


O terceiro capítulo da saga de John Wick é um tríptico que é sujeito ao trabalho sujo de responder o sentido do cinema de ação. Vai da estrutura de games - Wick passa de fases -, ao bloco de ação entregue somente aos corpos e coreografias que só é possível compará-lo com Fervura Máxima de John Woo. E enfim fura o microcosmo dos outros filmes para abordar questões éticas e morais sobre a máfia na ilustração mais simples e potente que o ato de tirar Wick de seu habit caótico para o transtorno exclusivo que a crise traz. Stahelski ainda é um diretor de perfomances corporais e este ainda é o ponto alto de Parabellum, dos desvios de tiros às artes marciais e perseguições por Nova Iorque, embaladas pela beleza estética tradicional da trilogia que aos poucos transformam Wick num corpo-sentido, ou seja, numa representação maior que um homem marcado para morrer.

Melhores Filmes de 2023

Mangosteen de Tulapop Saenjaroen Mais um longo post com os melhores filmes do ano. São os melhores filmes lançados entre 2021-23 com mais ...