Sem atrativos estéticos maiores, porém com toda sua força concentrada no roteiro e principalmente nas atuações, Milk – A Voz da Igualdade, novo filme de Gus Van Sant, vem com grandes chances de ganhar indicações ao Oscar deste ano.
Harvey Milk foi um ativista homossexual que lutou para fazer a diferença não só dos homossexuais, mas das minorias como um todo. Milk enfrentou o preconceito violento da polícia e a crueldade de religiosos e políticos que diziam seguir a risca a palavra de Deus. E com muitas ameaças de morte, ele gravou um discurso, sozinho em casa e é dele que vem o roteiro para acompanharmos a história do ativista, este que vem intercalado por elipses para nos situar na história, algo que não seria muito necessário, mas de qualquer jeito tem o apelo dramático necessário para um envolvimento maior.
O filme não tem a beleza absurda de outros filmes de Gus Van Sant, como Gerry (uma grande homenagem à Antonioni) ou o show de imagens do mais recente Paranoid Park, mas Van Sant tem a preocupação em manter um trabalho fotográfico competente, principalmente em cenas à noite e no uso de planos detalhe.
Mas o que certamente faz o filme andar é o carisma de Sean Penn, muito fiel ao verdadeiro ativista, comovente e também muito a vontade em cena, sem perder o peso e a intensidade de um personagem como esse. Os coadjuvantes James Franco e Emile Hirsch também mantêm a intensidade criada no roteiro em seus personagens e Diego Luna está bem como o lunático namorado de Milk. Mas não deixa de ser uma cinebiografia linear e sem muitas novidades para o gênero. Josh Brolin, como Dan White é a oposição em carne e osso em uma inspirada atuação.
Milk tentou por diversas vezes chegar ao poder como supervisor da ponta de Castro, situada em São Francisco – esta que depois virou referência para os homossexuais - para fazer a diferença e como uma grande resposta ao preconceito mandato foi grande. O filme mostra ao contar a história dos últimos anos de vida de Harvey Milk um grande protesto pela igualdade e pelo direito de todos de ter uma vida digna sem importar a escolha de cada pessoa, ainda mais em um país como os Estados Unidos.
O filme não tem a beleza absurda de outros filmes de Gus Van Sant, como Gerry (uma grande homenagem à Antonioni) ou o show de imagens do mais recente Paranoid Park, mas Van Sant tem a preocupação em manter um trabalho fotográfico competente, principalmente em cenas à noite e no uso de planos detalhe.
Mas o que certamente faz o filme andar é o carisma de Sean Penn, muito fiel ao verdadeiro ativista, comovente e também muito a vontade em cena, sem perder o peso e a intensidade de um personagem como esse. Os coadjuvantes James Franco e Emile Hirsch também mantêm a intensidade criada no roteiro em seus personagens e Diego Luna está bem como o lunático namorado de Milk. Mas não deixa de ser uma cinebiografia linear e sem muitas novidades para o gênero. Josh Brolin, como Dan White é a oposição em carne e osso em uma inspirada atuação.
Milk tentou por diversas vezes chegar ao poder como supervisor da ponta de Castro, situada em São Francisco – esta que depois virou referência para os homossexuais - para fazer a diferença e como uma grande resposta ao preconceito mandato foi grande. O filme mostra ao contar a história dos últimos anos de vida de Harvey Milk um grande protesto pela igualdade e pelo direito de todos de ter uma vida digna sem importar a escolha de cada pessoa, ainda mais em um país como os Estados Unidos.
★★★
MILK - A VOZ DA IGUALDADE (Milk, EUA 2008) de Gus Van Sant
Gostei de Milk… temos uma direção bastante segura e centrada do Gus Van Sant, atuações excelentes, principalmente de Penn, a edição nunca se perde e equilibra bem a trama. Mas oq mais gostei foi o roteiro que debate o longa como um filme político, mas procurar sempre estudar o intímo e pessoal dos personagens, algo que Gus soube demonstrar muito bem.
ResponderExcluirSérgio, também gostei de Milk. Eu esperava algo mais instropectivo vindo do Gus Van Sant como seus últimos trabalhos, mas a força do roteiro faz a diferença. A direção é segura, mas acho que o Darren leva a melhor esse ano, provavelmente o mais seguro e também ousado na direção dos filmes da sua aposta. abraço!
ResponderExcluirMeu primo tá doido por esse filme. É bom assim gente
ResponderExcluirEsse filme deve ser mto bom mesmo…parabéns pelo seu blog, bem bacana…bjosss
ResponderExcluirstou ansiando por esse filme…. quase a estrear por cáCUmpsRoberto F. A. Simõescineroad.blogspot.com
ResponderExcluirAcho que mesmo depois de ver MILK não torcerei para que ele seja o melhor filme do ano segundo os Oscars.Sim, sem dúvida, os Oscars não são parâmetro para coisa nenhuma.E enquanto esperamos por THE FALL,cumps! e óptima escolha a imagem de ANNIE HALL para o teu logo!Roberto F. A. Simõescineroad.blogspot.com
ResponderExcluirjames franco is so hot!
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