Assistir ao novo filme de Lisa Cholodenko (Arte e Amor)  é uma constante no que diz respeito à identificação da intenção e  pretensão. Ao desenvolver a história com personagens já moldados,  estereotipados e levá-los a força à trivial humanização, a diretora  tropeça muito mais nas pretensões.
São  muitos clichês para serem adaptados ao retratar um casal homossexual  bem sucedido que entram em crise ao conhecer o doador de sêmen de seus  já crescidos filhos, estes que só acrescentam conflitos saturados ao  roteiro de Minhas Mães e Meu Pai, mesmo representando o núcleo mais interessante da trama.
Agarrado  a momentos de humor e na silenciosa e constante tensão sexual de seus  personagens – realçada pelas ótimas atuações de Julianne Moore, Mark  Ruffalo e Josh Hutscherson -, o desenvolvimento narrativo é funcional;  entretém mesmo esbarrando nos almejos revolucionários (atrasados,  convenhamos) da diretora.
★★★
Minhas Mães e Meu Pai (The Kids Are All Right, EUA, 2010) de Lisa Cholodenko

 
 
 
Gostei do misto de drama e certo teor de comedia nele! achei os personagens retratados como "gente como a gente" - verdaeiros, inseguros, tangíveis.
ResponderExcluirAté a Mia Wasikowska está bem nele!
abraço
Gostaria de ver, só por causa da presença de Moore e Bening, mas noto algo curioso: a maior parte das críticas que li dos internautas brasileiros não é muito entusiástica, ao passo que no EUA o filme parece ter agradado bastante.
ResponderExcluirinda não entendi o que esse filme tem de extraordinário pra merecer uma indicação ao Oscar. Todo ano agora a Academia resolve nomear um 'alternativo' entre os indicados de Melhor Filme, foi assim com Pequena Miss Sunshine, Juno, Educação. Bem como uma biografia (ao menos - neste ano mais de uma) e COMO ADORAM premiar biografias!!
ResponderExcluirEnfim, achei um filme regular/bom com ótimas atuações. E só.