O terceiro capítulo da saga de John Wick é um tríptico que é sujeito ao trabalho sujo de responder o sentido do cinema de ação. Vai da estrutura de games - Wick passa de fases -, ao bloco de ação entregue somente aos corpos e coreografias que só é possível compará-lo com Fervura Máxima de John Woo. E enfim fura o microcosmo dos outros filmes para abordar questões éticas e morais sobre a máfia na ilustração mais simples e potente que o ato de tirar Wick de seu habit caótico para o transtorno exclusivo que a crise traz. Stahelski ainda é um diretor de perfomances corporais e este ainda é o ponto alto de Parabellum, dos desvios de tiros às artes marciais e perseguições por Nova Iorque, embaladas pela beleza estética tradicional da trilogia que aos poucos transformam Wick num corpo-sentido, ou seja, numa representação maior que um homem marcado para morrer.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
OS MELHORES FILMES DE 2024
The Order de Justin Kurzel Este ano marca uma intensidade tamanha em lançamentos e produções, sobretudo nos filmes independentes, o que s...
-
O passado como conduíte da inevitável abordagem alegórica sobre sua resolução. Enquanto houver seus resquícios seguir adiante será uma a...
-
The Order de Justin Kurzel Este ano marca uma intensidade tamanha em lançamentos e produções, sobretudo nos filmes independentes, o que s...
Nenhum comentário:
Postar um comentário