Monster Hunter (Paul W.S Anderson, 2020)

 

 

Paul W.S Anderson geralmente me derruba quando nivela mitologia e filosofia e não só exercita seu lado estético sempre artificial e rarefeito e que muitas vezes beira a cafonice com grande arrojo. São nos filmes notáveis da filmografia de Paul W.S Anderson como Pompéia, Alien Vs. Predador e Resident Evil: Retribution que este equilíbrio se mostra mais latente. Em Monster Hunter, logicamente há um peso forte de justificativas a partir do jogo que se adapta, mas é possível notar como a ideia de um novo mundo exigirá funções ainda básicas da filosofia do "nosso mundo". Na destruição e na possibilidade de (re)construção, na notável efemeridade da vida (não são poucos os planos que apequenam Artemis no quadro), na intercomunicação e na preservação de espaço que se designam ao próximo - aqui como contraponto ao inferno. Nesta ordem parece um filme presunçoso, mas a verdade é que este é o filme que W.S Anderson exibe mais suas influências de Tsui Hark e leva o espaço fantástico a um jogo criativo nada moderado de possibilidades no corte, nos simbolismos destes mundos e como eles funcionam, antes de tudo, como um filme de batalha.

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