Indie: ATO DE VIOLÊNCIA










O prólogo de Ato de Violência, filme do diretor alemão Lars Henning Jung nos prometia um filme verdadeiramente violento, caido no clichédos filmes de terror: Jovens presos em uma casa no meio de uma floresta, aliado a blusas de bandas de metal e uma queda para a promiscuidade. Mas isso logo é esquecido. Os jovens logo caem no tédio e o estudo de tradições vikings viram proposta de tortura.

A partir dai o diretor nos mostra com os jovens podem se abusar, sem receios e limites, usando o sexo como elemento principal, aliado ao ego e ao "charminho psicológico" (desculpe, não tem outro adjetivo melhor) mas infelizmente com um roteiro tão raso e personagens sem desenvolvimento algum, abusando de situações repetidas por mais da metade do filme. 

Esses buracos enormes, remendados por cenas gratuitas, criam um tédio maior ainda e assim o longa vai passando até seus momentos finais, quando a hipocrisia dos jovens é colocada em jogo. A proposta é boa, mas cai na obviedade novamente, os takes durante o filme inteiro oscilam entre o bom e o péssimo gosto. A violência ficou com o espectador que não reage mais a nenhuma idéia já que seus minutos passados foram em vão e não seria uma saída meia boca para o roteiro que iria salvar o longa nos últimos minutos.


Ato de Violência (Act of Violence, Alemanha, 2007) de Lars Henning Jung

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