O  diretor inglês Oliver Irving nos mostra uma nova faceta do cinema  inglês que novamente aposta na comédia, algo que pode criar a inevitável  comparação com o  grupo Monty Phyton, mas é importante citar que a  natureza do humor de Uma Vida Sem Regras é completamente  diferente. Irving nos mostra uma espécie de versão inglesa para uma  comédia independente americana. Irving brinda as ruas inglesas com  estilo: Usa as figuras caricatas das ruas inglesas, os hooligans, os pubs, tudo está lá.  Tudo aliado a uma boa escolha de elenco, que  vivem personagens pitorescos, com personalidades acentuadas pelo  figurino, mas que no fim das contas, não foge do padrão americano.
Arthur  se encontra em uma crise que ele acredita ser a crise de 1/4 de vida.  Para completar, ele foi abandonado pela namorada e atura um entediante  trabalho em um supermercado e mais o trabalho voluntário, onde Arthur  o  utiliza para limpar sua consciência. Lá, ele tem sérios problemas para  conseguir ter uma boa relação com os portadores de deficiência mental.
Quando  Arthur volta para morar com os pais, o conflito com os dois e a busca  por uma identificação que nunca existiu entre eles garante bons  momentos, pois  Arthur resolve pagar um guru canadense que lançou um  livro de auto-ajuda para dar um fim em seus problemas. E as situações em  que os dois se metem são absurdas, sempre acompanhados  dos amigos de  banda de Arthur,  tão caricatos quanto os personagens de História Proibidas de Todd Solondz. Uma Vida Sem Regras é divertido, esteticamente ordinário, funcional, mas não consegue fugir  do parâmetro traçado pelo cinema independente americano. Passa como  mais um divertido filme, que usa a ingênuidade,  personagens e conflitos  caricatos, buscando um novo caminho, mas com uma velha realização.
★★★
 Uma Vida Sem Regras (How To Be, 2008, Inglaterra) de Oliver Irving
 
 
 
Ah, e eu gosto do Robert Pattinson também hahahahaha
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