Ser independente. Sair de casa e viver a tão esperada liberdade, que logo implica numa autonomia financeira. Como realizar estes sonhos sendo diretor de cinema? O título do filme de Kim Sam Ryeouk vem da metáfora da realização do sonho da mariposa ao se transformar numa borboleta branca.
O cinema pode ser um grande elo entre expressão e arte, mas também é mercado. O protagonista Sang-Ho aprende isso na marra, junto com sua namorada Hye-Jin, que é atriz e sofre para conseguir um papel que a faça pagar as contas. O sonho se transforma em pesadelo às vezes. Aturar alguns contratempos faz parte para recomeçar. Criar e ganhar cicatrizes.
Mas, como funciona o ditado, o tempo chega e quem espera, uma hora alcança. Mesmo que nesta aventura, o próprio Ryeouk apresenta sérias derrapadas narrativas com o excessivo uso de elipses, o sonho vira realidade. E enfim, podemos ver uma borboleta, tímida, medrosa e errada, almejando o primeiro voo.
★★★
Borboleta Branca (White Butterfly, Coréia do Sul, 2010) de Kim Sam Ryeouk
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