Viver  na pele de um monstro. Latif Yahia morreu simbolicamente e viveu como  alterego de Uday, filho de Saddam Hussein, conhecido pelas barbáries que  cometia em Bagdá. Campo para Lee Tamahori analisar a natureza do extremismo da família Hussein e do abuso de poder no Iraque, porém, O Dublê do Diabo aos poucos se configura como um filme de superfície, tendencioso ao narrar uma batalha no velho molde good cop/bad cop através da loucura de um homem que não conheceu os limites e um voyeur que aos poucos se destina à reação.
A  construção de personagens e o sensacionalismo em torno do enigma que  envolvia a real identidade de Uday tencionam o filme pela narrativa  caricata, sustentada graças à entrega de Dominic Cooper e Ludivine Sagnier.  Para Tamahori é obrigação ter o conhecimento de protagonismo e  antagonismo com raras variações ao longo do filme que é baseado no livro  escrito pelo próprio Latif.
A  trivialidade que rege O Dublê do Diabo – com clara intenção de o tornar  um filme de fácil acessibilidade e interpretação – acaba parecendo como  um tiro no pé. Dinâmica e interatividade nesse caso colocam o longa  preso à cartilha dos filmes de ação, com todos os eixos que o gênero  exige.
O Dublê do diabo (The Devil's Double, Bélgica/Holanda, 2011) de Lee Tamahori

 
 
 
A direção desse filme é uma decepção. Acredito que o filme tem potencial, mas infelizmente caiu nas mãos do cineasta errado.
ResponderExcluirUm ponto positivo foi a atuação de Dominic Cooper, que pela primeira vez em sua carreira demonstrou sinais de talento,
O filme é mt loko ;D
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