L.A ZOMBIE

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Bruce LaBruce tem em seu currículo aproximadamente uma dezena de filmes, mas pode ser considerado, antes de tudo, um fashionista. Monotemático, suas obras têm como cargo chefe a extrema estilização visual de fetiches que assumem a postura multimídia do diretor como realizador de exposições e fotógrafo.

L.A Zombie
caberia perfeitamente como um transgressor vídeo de moda. Ao menos, suas locações serviriam para vários ensaios fotográficos. Junte à trilha lounge – que aumenta a sensação de assistirmos um filme pornô, e temos o âmago da carreira de LaBruce.

As corriqueiras inserções críticas desta vez vêm no formato de resgate; o zumbi (vivido por François Sagat, astro pornô e protagonista de Homem no Banho de Christophe Honoré) ressuscita vítimas fatais de acidentes, da violência ou do descaso introduzindo seu pênis dentro das feridas. Sem narrativa, L.A Zombie toma a postura de mais um filme experimental e que ganha o status de arte pela ousadia e o paralelo entre a dureza do mundo com o método muito original de resgatar vidas. Para LaBruce, é chegada a hora de renovar.

L.A Zombie (Idem, Alemanha/EUA, 2010) de Bruce LaBruce

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